Em entrevista à imprensa hoje (30) no Rio de
Janeiro, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar
Mendes, defendeu a redução do número de partidos políticos no país.
Durante visita a uma escola municipal na zona
oeste da cidade, o ministro disse que algumas medidas poderiam reduzir esse
número, que ele considera “imenso”.
“A cláusula de barreira ajudaria, a proibição
de coligação [ajudaria]. Agora, quanto à definição do sistema eleitoral, é uma
opção mais complexa. Se vamos ter voto em lista, se vamos continuar com o
sistema de lista aberta, ou se vamos para um modelo distrital. Isso precisa ser
definido. E depois de acertado isso, podemos então definir qual é o modelo de
financiamento adequado”, disse.
O ministro defendeu um limite de gastos para
campanhas eleitorais, mas disse que os limites desta eleição foram muito
“restritos” para a realidade do país. Segundo ele, caso se decida permitir
novamente as doações de empresas, também é preciso estabelecer limites.
“Não podemos ter esse financiamento sem
tetos, sem limites. Nós tivemos empresas que, nas últimas eleições, de 2014,
doaram R$ 500 milhões. É uma quantia que não pode entrar na campanha vinda de
um mesmo grupo empresarial. A grande falha do sistema de financiamento
empresarial anterior foi a falta de limites”, disse.
Paraíbaonline.com.br
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