quinta-feira, 19 de maio de 2016

Petista prevê para breve rompimento entre PSB e PMDB e diz que Maranhão está ‘doido’ por apoio de Cássio

O deputado estadual Anísio Maia (PT) afirmou que após o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) o país se dividiu em dois campos distintos e que o PSB se afastou do PMDB, situação que deve se repetir na Paraíba. Para ele, os recentes gestos de aproximação entre os senadores José Maranhão (PMDB) e Cássio Cunha Lima (PSDB) demonstram que os peemedebistas encontraram o lugar deles, “ao lado das oligarquias e da política tradicional”. Segundo ele, não há mais clima para uma aliança do Governo do Estado com o PMDB.
“Com esses últimos movimentos a nível nacional na discussão do impeachment da presidente Dilma criou-se naturalmente no Brasil dois grupos e na Paraíba o PSB ficou no grupo da resistência, de apoio à presidente, do lado da luta pela democracia. Então o PMDB encontrou o seu lugar, das oligarquias, dos políticos tradicionais, daqueles partidos que só querem a sombra. O PMDB naturalmente vai caminhar para este campo, que aliás é o lugar certo do PMDB, junto com Cássio Cunha Lima, com esse povo, porque eles são muito parecidos”, explicou.
Em virtude disso, Anísio acredita que não há mais clima para uma união entre o PMDB e o PSB, legendas que estão no mesmo arco de alianças desde o segundo turno das eleições de 2014, quando o governador Ricardo Coutinho (PSB) foi reeleito. “Ricardo Coutinho teve uma posição corajosa neste processo de impeachment. Ele se arriscou, inclusive ficando do lado mais fraco. Agora não tem mais clima de juntar o PMDB com o PSB. Onde vai colocar Manoel Junior? Tem lógica? O lugar certo dele é ao lado de Cássio Cunha Lima”, disse.
Segundo ele, inclusive o senador José Maranhão está se aproximando de Cássio em busca do apoio para a pré-candidatura do peemedebista à prefeitura de João pessoa. “Manoel Junior tem o apoio de Maranhão que também está louco pelo apoio de Cássio. Porque o PMDB não discute ideias, discute onde é que ele tira vantagem, onde ganha mais. Este povo tem que estar junto no mesmo palanque e o povo que discute ideias, propostas, deve estar em outro. O PSB é do grupo que tem proposta, que não vai guiado pela sombra, que vai guiado pelo que é importante para o Estado e para o Brasil”, disse.
Anísio Maia ainda afirmou que no caso do rompimento, o PMDB tem poucos cargos a entregar no Governo do Estado da Paraíba. “Nem acho que tem muitos, tem pouquíssimos cargos. Eu vi a lista de 30 cargos, cargos de segundo, terceiro e quarto escalão. Na verdade, parece que Ricardo Coutinho já estava sabendo que ia ser traído pelo PMDB e colocou o partido em uma posição um pouco ou muito inferior ao tamanho do partido”, declarou.


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